O Natal é quando Dezembro quiser. O meu é logo no dia 1. O início dos festejos que mais gosto começam com o pinheiro (a fingir, claro) a sair da arca das coisas mágicas desta época que ano após ano me encantam, como se pela primeira vez as visse. Os mesmos enfeites, bolas e luzinhas, já iluminam os meus Natais há muito. Tenho o hábito de sempre que viajo comprar um novo "bernique" para nesta época feliz, me recordar, de outras igualmente felizes que vivi ao longo do ano.
No Natal gosto das cores, da tendência a sorrir, da vontade de mimar os outros, das festinhas, antes do grande dia de festa e de poder brilhar, a dar os parabéns ao Menino Jesus. O espírito de Natal, por mais que algumas pessoas afirmem que já não existe, não se apaga.
Quem não gosta de manter a Tradição! É nos nossos “antigamente” que alimentamos o nosso presente e futuro. E se há época carregada de memórias é esta! Daquele tempo em que acreditávamos no Pai Natal, (o meu era o meu padrinho), por quem esperávamos, eu e os meus primos, num misto de medo que não viesse naquele ano e nervosismo, de saber que viria, mas dúvida, se teria adivinhado os nossos desejos!
E será que tínhamos sido bons meninos, para merecermos os nossos presentes? Claro que o Natal não é sinónimo de prenda ou pelo menos não deveria ser. Mas é feito duma vontade de fazer a vontade, àqueles que mais gostamos e dar-lhes o que mais gostam. Surpreendê-los. Criar uma montanha de sorrisos á nossa volta.
O Natal é a época mais romântica do ano. Tudo é sobre o amor que recebemos, o amor que damos... E que pode ter muitas formas. Um telefonema, uma mensagem cheia do "Gosto de ti" que é mais difícil de dizer, sem uns ginglebells, de musiquinha de fundo. É pena que os chamados, cartões de Boas Festas, estejam em vias de extinção, porque é tão mais fácil mandar um sms... Os cartões dão trabalho, são desta pessoa para aquela pessoa e não outra. Não são uma ideia vaga ou divertida, tipo " One size fits all". E é por isso que os cartões são tão especiais porque únicos. Vale a pena guardá-los, como pequenas ou grandes declarações de amor!
O Natal tem muitos capítulos, no livro do mês de Dezembro. Comecei pelo princípio que é um belíssimo sítio para se começar. Enfeitar a árvore e enviar os meus cartões de boas festas! Com tempo! E depois começar a atrasar-me a preparar tudo o que faz falta, como acontece com toda a gente. O que seria do Natal sem o improviso de última hora. "Ai o que ainda me falta!" Mas isso é mais daqui a 3 semanas. Para já, vamos ouvindo os sininhos e babando com a primeira fatia do tão esperado Bolo-rei! Amo o Natal
TG
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