Guerra de sexos!
Guerra de sexos!
Lembra-se do “Eterno Feminino”? Foi o primeiríssimo programa que eu apresentei em televisão. E foi tão marcante que decidi atribuir este nome à minha nova rubrica, onde falarei de muitos assuntos que interessam a todas nós mulheres.
Neste primeiro episódio falarei de um tema sempre atual, a guerra dos sexos… mas no contexto profissional. Isto é, no local de trabalho. Toda a vida me perguntaram “Teresa, como é trabalhar num mundo onde há tantos homens a mandar?". Estamos a falar da televisão, mas não só. Eu tive várias empresas e fui coordenadora numa produtora gigante. As pessoas sempre me perguntaram "Como é isto de lidar com os homens? De ter tantas reuniões com homens de igual para igual?"
Eu fui descobrindo, à medida que o tempo avançava, acerca das dificuldades de ser mulher num mundo de homens e rapidamente cheguei à conclusão que o principal motivo que leva as mulheres a sentirem que não vão chegar a chefes, é um condicionamento desde crianças. Ou seja, é-lhes dito desde muito cedo que os lugares de chefia estão reservados aos homens. É a realidade. É por isso que uma mulher tem de esforçar-se dez vezes mais do que um homem para chegar ao mesmo sítio. Mas chega lá! É só ser mais trabalhadora, mais persistente, e ganhar! Foi sempre assim que eu encarei esta situação.
A nosso favor temos o facto de as mulheres serem muito resistentes e de terem a capacidade de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Mas, apesar de todas estas ferramentas e capacidades, muitas vezes as mulheres ganham menos que os homens. E isto mesmo que estejam a desempenhar as mesmas funções! Isto não me parece justo. É por isso que eu acho que devemos unir-nos e batalhar para estarmos de igual para igual e usar aquilo que nos é oferecido pelas nossas capacidades; pela nossa resistência; pela nossa resiliência; pela quantidade de qualidades que as mulheres têm e que os homens admiram. Batalhar para estarmos de igual para igual no mercado de trabalho.
Veja este vídeo que preparei para si. Força, mulheres!
