Um programa de Natal sem Ho Ho Ho
É Natal, é Natal!
Olá! Hoje trago-lhe um novo vídeo da minha rubrica de comunicação “Não entra mosca, nem sai asneira”. E qual é o tema, qual é?! Claro… o Natal!
Eu adoooro o Natal! Adoro enfeitar a minha casa, adoro os brilhos, as luzinhas… tudo!
Mas, claro, venho falar de comunicação e, por isso, conto-lhe uma história que aconteceu no princípio da minha carreira como apresentadora. Já lá vão 30 natais desde o “Eterno Feminino”, o meu primeiro programa. Como queria muito alegrar e fazer companhia às pessoas nesta quadra festiva, convidei 5 personalidades que admirava e de quem gostava muito. Preparei, por isso algumas perguntas relacionadas com a época natalícia, para compreender como era vivido o Natal nas suas casas e nos seus corações.
O primeiro entrevistado foi o meu querido Nicolau Breyner. Quando lhe perguntei o que é que significava o Natal para ele, a resposta dele emocionou-me. Respondeu-me que o Natal representa as pessoas que nós perdemos e a saudade de quem já não está presente. A partir daí, a conversa foi seguindo esse rumo mais saudosista e acabou por ser um programa muito diferente do que eu tinha imaginado. Foi muito emotivo, confesso. Conforme mais se falava, mais as lágrimas queriam saltar dos olhos. E se o riso é contagiante, ainda mais as lágrimas, verdade? Principalmente nesta época.
Fiquei aflita! Como é que eu conseguiria colocar o resto das perguntas que tinha passado dias e dias a ensaiar? Eu ainda era muito “maçarica” na altura e a lição que aprendi logo no meu primeiro Natal a fazer Televisão foi esta: há sempre lágrimas, porque as pessoas estão mais emotivas e gostam de partilhar o que para elas é importante, que muitas vezes é esse lado mais triste e emotivo.
E não é só em Televisão! Na minha casa, há a tradição de pormos sempre lugares a mais à mesa, que são ocupados pela memória das pessoas que já não estão entre nós. Essas pessoas acabam por estar sempre presentes: nas histórias que contamos, nas recordações que temos, nas memórias que permanecem em nós. E você conhece-me: eu gosto de recordar tudo isto com um sorriso no rosto.
É este o meu conselho. Recordem e aproveitem com carinho a saudade que fica dos nossos, porque o Natal também é deles. O Natal é de todas as pessoas que amamos.
Quer saber mais pormenores sobre esta história? Veja este vídeo que fiz com este tema tão especial para mim e para si: