Pergunte que eu respondo #01
“Pergunte que eu respondo” é uma nova rubrica que acabo de lançar no meu canal de Youtube, Casa da Teresa. Neste espaço irei receber as suas perguntas e, todas as semanas, responder a uma delas. Vai ser muito, muito giro!
Neste primeiro episódio vou responder à seguinte questão colocada pela Tânia Assunção: “Qual foi a sua viagem favorita, Teresa?” A resposta não é imediata, porque eu ADORO viajar e tenho tido a sorte e o privilégio de viajar para muitos locais. Mas, se tiver de escolher apenas um destino, eu escolho… as Maldivas.
E porque é que eu gosto tanto das Maldivas? Desde logo porque adoro praia! E as Maldivas são realmente muito especiais: as águas são de um azul inexplicável, a areia é muito fininha e as temperaturas são ótimas! E as Maldivas trazem-me muitas recordações. Eu tenho uma história sobre as Maldivas para partilhar consigo…
Uma vez decidi ir para as Maldivas sozinha. Foi após um período de muito trabalho e estava muito cansada. Decidi então ir para lá durante 8 dias e ficar numa casinha bem no meio do mar. Era uma casinha rodeada por água. Uma delícia! E gostei tanto que não fiquei 8 dias como tinha planeado… Acabei por ficar 16 dias. 16 dias sem vir a terra, já imaginou?
Mas esta história tem momentos atribulados! Eu conto-lhe tudo! Ao chegar ao aeroporto das Maldivas, disseram-me que a minha mala das roupas ficou no Dubai. Comigo tinha apenas um saco de mão com livros e alguns objectos pessoais. E, quando entrei no barco para ir para a minha casinha no meio do mar, aconteceu uma coisa extraordinária: uma tempestade! É muito raro chover nas Maldivas, mas naquele dia o vento e a chuva eram impressionantes. Ao chegar à minha casinha, não havia ninguém. E a chuva e o vento não paravam. Encontrei então uma forma de acalmar-me. É engraçado como nós, na aflição, vamos buscar memórias à infância. Eu não fumo nem nunca fumei, mas, quando viajo, levo sempre um isqueiro que tem a forma de um peixinho. Posso ter de acender uma vela, pode não haver luz, sei lá. Sou precavida, porque sou do signo caranguejo.
Com a casa a abanar por outro lado por causa da tempestade, não conseguia dormir. O que é que decidi fazer? Ia buscar o isqueiro, apagava a luz e ficava a olhar para ele. E assim acalmava-me e adormecia. Sabe porquê? Porque quando eu era pequena, tinha os medos normais das crianças, e a minha avó, para eu não ter medo, dava-me uma Nossa Senhora de Fátima pequenina, que também brilhava no escuro. Ela punha-ma na mão, eu olhava para a Nossa Senhora e adormecia. Fui então buscar essa recordação e projetei-a no peixinho, que também brilhava, para não ter medo da grande tormenta que estava a abanar a minha super pequena casa, no meio do mar, nas Maldivas.
As Maldivas deram-me esta história que partilho hoje consigo. E gravei este vídeo aqui em baixo onde lhe conto esta história. E agora já sabe, se tiver perguntas para mim faça-as. Eu vou tentar responder a todas. Beijinhos amigos, Teresa